Filmes
 
PRODUçõES CAMPUS SELECIONADAS PARA O FESTIVAL DE LOCARNO
15 jul 2015 share:

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As três produções, produzidas no âmbito do CAMPUS, por Manuel Mozos, Sandro Aguilar e Lois Patiño, envolvendo equipas de estudantes universitários, foram selecionadas para o prestigiado Festival de Locarno.

As curtas-metragens serão apresentadas na secção não competitiva "Fuori Concorso" do festival que decorre entre 5 e 15 de agosto na Suiça. Esta secção apresenta curtas-metragens de relevo de cineastas proeminentes. Trata-se de um prestigiado programa, com uma importância crescente, pois o Festival de Locarno não inclui uma competição de filmes de cineastas que já tenham realizado longas-metragens

Noite Sem Distância”, de Lois Patiño, acntece na fronteira entre Portugal e a Galiza, desenvolvendo as histórias que habitam esses espaços, nomeadamente o papel do contrabando no desenvolvimento dos dois países. “Decidi representar uma cena de contrabando na Serra do Gerês em estradas que os contrabandistas realmente usaram. E as pessoas da região participariam enquanto atores (muitos deles foram, inclusivamente, contrabandistas na juventude)”, explica o galego Lois Patiño.

Para “Undisclosed Recipients”, Sandro Aguilar escolheu como ponto de partida a energia do festival de Paredes de Coura. “Interessou-me observar por uma vez os jovens, aqui num certo estado físico e mental, misto muito sugestivo de alheamento e alerta”, refere o realizador.

Já Manuel Mozos, inspirou-se numa carta que José Régio escreveu, em 1929, a Alberto Serpa onde manifestou a vontade de fundar uma produtora para começar a fazer cinema. Durante quase noventa anos, nada se soube sobre o desfecho deste pedido: nunca se encontrou qualquer resposta de Serpa à carta e Régio não terá voltado a mencionar o assunto. “A Glória de Fazer Cinema em Portugal” tenta desvendar o desfecho desta história.

 

 
UNDISCLOSED RECIPIENTS
3 jul 2015 share:

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UNDISCLOSED RECIPIENTS

Sandro Aguilar · Portugal · 2015 · DOC · 15’

Estabeleci ao longo do percurso algumas regras de princípio baseadas provavelmente no meu próprio pudor, segundo as quais, por exemplo, não estaria ali para reproduzir os excessos ou as ressacas; o palco ou as bandas (todas as marcas que circunscrevessem de forma demasiado unívoca o contexto daquela reunião) e tendencialmente seguiria os corpos anónimos, fascinados pela luz, a água, o sol, o vento.

 
NOITE SEM DISTâNCIA
3 jul 2015 share:

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NOITE SEM DISTÂNCIA

Lois Patiño · Portugal/Espanha · 2015 · FIC/DOC · 25’

Um instante na memória da paisagem: o contrabando que, durante séculos, cruzou a linha entre Portugal e Galiza. A Serra do Gerês não conhece fronteiras, e as rochas cruzam de um país para outro com insolência. Os contrabandistas também desobedecem a essa separação. As rochas, o rio, as árvores: testemunhas silenciosas, ajudam-os a esconder. Eles só têm de esperar pela noite para atravessar a distância que os separa.

 
A GLóRIA DE FAZER CINEMA EM PORTUGAL
2 jul 2015 share:

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A GLÓRIA DE FAZER CINEMA EM PORTUGAL

Manuel Mozos · Portugal · 2015 · FIC · 15’

A 18 de setembro de 1929, José Régio escreveu uma carta a Alberto Serpa onde manifestou a vontade de fundar uma produtora para começar a fazer cinema. Para isso, pediu-lhe que contactasse um amigo seu, que teria uma câmara de filmar. Durante quase noventa anos, nada se soube sobre o desfecho deste pedido: nunca se encontrou qualquer resposta de Serpa à carta e Régio não terá voltado a mencionar o assunto. Porém, a descoberta de velhas bobines no espólio de um colecionador, parece conter o desfecho desta história.